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4.4.12

in love part II


Não sei mais o que dizer sobre ti, 
não sei mais o que escrever para ti.
O verbo amar é o único que posso conjugar verdadeiramente
para descrever o que sinto por ti. Não sei porque nunca consegui
nestas minhas cartas dizer que te amava, que apenas gostava de ti, mas como
já antes disse, 'Gostar não é o mesmo que Amar'.
És o único que no meio de lágrimas me consegues sempre fazer sorrir,
que não desistes e insistes até eu te dizer o que tenho, que,
entendes uma cara minha, entendes no meio de sorrisos e fingimentos,
que estou mal. 
Acho impressionante a ligação que sem querermos criámos.
Consigo enganar todos os que me conhecem muito bem com apenas um
'acredita, eu estou bem, não vês ?' em conjunto com um sorriso.
Mas contigo, eu canto, danço, rio-me de piadas como ninguém, 
salto, grito, e sempre com um sorriso nos lábios, a ti, nem assim
te consigo enganar. Consegues entender sempre a lágrima e dor escondida
por detrás de toda esta felicidade fingida.
Entendes-me, posso confiar em ti como ninguém, e não sei
o que vai ser o meu futuro, mas se tiveres presente sei
que vai ser bom.
És a única pessoa que sei, que independentemente de tudo,
não quero longe de mim, por nada.
Não te entendo, não sei o que sentes, mas acho que é normal, nunca
entendemos quem amamos, verdade ?
Não sei se sabes, se não sabes.
Somos daquele género de pessoas que já nos conhecemos
tão bem que já terminamos as frases um do outro.
Entendes-me apenas com um olhar, sabes sempre o que estou a sentir.
Custa admitir, mas roubaste metade do meu coração, e não devolveste.
Vamos juntar as nossas metades, sim ? ♥

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