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4.4.12

fairytale



Desculpa-me se nao te consigo dizer tudo, se uma carta nunca
enviada é a unica maneira de te dizer o que sinto, mas o medo que tenho 
de te perder fala mais alto. O amor que sinto por ti 
é diferente de qualquer outro antes sentido, e não digo
isto só por dizer, é a verdade. Para além de mais forte, é o mais puro e
verdadeiro. É confuso e um pouco irreal também, mas é sentido,
é mais intenso que qualquer coisa. 
És o único  rapaz que me conhece a 100%, que sabe tudo de mim.
Foste o único por quem me apaixonei mesmo a sério. Contigo não 
finjo ser quem não sou, não preciso fingir gostar daquilo que não gosto.
Contigo, sou verdadeira, sou eu até ao fim.
Não tenho medo de agir parecendo parva, não tenho medo de parecer
infantil. Digo-te o que penso, digo-te o que gosto, faço
o que me dá na cabeça, sem pensar em mais nada. Mas não consigo dizer-te o que
sinto. Digo com toda a certeza que és o melhor rapaz
que algum dia conheci, és o mais veradeiro, o mais sincero,
o mais humilde, o mais divertido. Consegues-me fazer rir quando
é a última coisa que quero naquele momento, consegues sempre
ligar no momento em que mais preciso, meio sem saber. 
E ainda não entendi como, quando me ligas e estou lavada em lágrimas,
consigo logo para de chorar. Não porque o quero esconder, mas sim
porque me deixas com um sorriso enorme na cara, mesmo que custe, 
e muito. 
Sei que por ti dava o mundo, mesmo que não o fizesses por mim. Sei 
bem o que sinto por ti, sei que acaba por ser o melhor e o pior
sentimento do mundo simultaneamente.
Consegue ser o mais cruel, o mais confuso, o mais egoísta, o mais
desumano, o mais árduo, o mais rancoroso, o mais demoniaco.
Mas é também o mais verdadeiro, o mais mágico, o mais puro, o mais forte e intenso.
É amor e não lhe pode ser atribuido qualquer outro nome. 
É o que sinto por ti, é medo, é saudade, é afinidade, é uma ligação 
inexplicável que nunca antes senti por ninguém.
É forte, é grande, é magicamente desumado, é o único sentimento
que ainda não descobri se é bom ou mau. 
É o que me consegue desarmar sem armas, e que me faz perder para
me encontrar. Um amor que tem uma razão mas ainda não sei bem
se tem um porquê. É o que me faz ver coisas que nem sequer
existem, é o que me faz sonhar com algo destruidoramente incapaz de
se saber se é verdadeiro ou pura imaginação. É uma fantasia realmente
encantada que ninguém sabe bem o que é. 
Uma forma abstracata que nos faz chorar, que nos faz rir.
Que nos faz nascer e morrer do mesmo modo. Que nos torna a pessoa
mais apática do mundo, e a pessoa mais feliz no outro. É aquele
que me faz procurar alguém para completar o meio coração 
que temos dentro de nós. E a verdade é que o resto que me falta és tu
que o tens. Palavras que nunca passarão daqui, uma carta
nunca enviada, palavras nunca ditas em voz alta. 
Pensamentos que não passam disto, que nada nem ninguém 
conseguirá mudar. Porque é assim o amor que sinto por ti, 
forte, destemido, que ganha asas para voar nao se sabe bem para
onde. É aquele que sabe que tem a coragem mas que ainda não a 
encontrou. Um amor que ainda não sei se existe realmente ou se fui eu
que o criei.
Mas a verdade é que quando te olho nos olhos, sei que não
é a realidade à minha volta, mas sim o mundo que crio
bem só para nós. Sei que é um amor avassaladoramente mágico e
intenso nunca sentido antes.
Ainda por descobrir a cura. Talvez a cura esteja em ti, e é essa
a razão para te amar tanto assim. E acho que foi a primeira vez
que conjuguei o verbo amar ao falar de ti, não sei porquê,
mas sempre admiti 'gostar de ti' mas nunca disse que te amava,
não sei bem porquê, mas sim, eu amo-te como nunca amei ninguém.
Pois não posso esquecer 'Gostar não é Amar.' 
Preciso de te ter comigo. Não é uma vontade, é uma necessidade.



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